sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ditando regras - ou quase

Se tem uma coisa que eu aprendi logo no começo dessa nova fase da minha vida foi que quem ditava as regras agora, para o bem ou para o mal, era eu e mais ninguém.


Não importa se sua casa é enorme e você tem um time de empregados para te obedecer, ou se você mora sozinho numa quitinete e tem que dar conta de tudo - quando se torno don@ da casa, a responsabilidade e as decisões são suas e somente suas.

No meu caso, a minha casa é pequena - o que torna as coisas mais simples. E a minha mãe também me ajuda bastante, porque ao contrário de muitas mães e sogras por ai, ela não me critica ou discute as minhas decisões. Ela tenta ajudar com a experiência que já possui, se eu vou ouvi-la ou não, já é outra história.

Eu acho também que quando se torna dona de casa certas coisas deixam de existir ou de importar. Por exemplo, não existe mais o meu jeito de lavar louça, ou o jeito do meu namorado. Existe agora O JEITO que se lava louça aqui em casa e pronto - tem que ser feito daquela maneira, por qualquer um.

Esses detalhes agora fazem parte de uma unidade que pertencem à essa nova casa. A rotina, a forma de fazer as tarefas, a organização, as escolhas no geral; tudo isso se torna parte da casa.

E ainda, eu admito que sou um pouco “ditadora” nesse sentido. As coisas tem que ser do jeito que eu quero, e não existe outro jeito a não ser que eu decida que o contrário. Para tentar ser mais flexível de vez em quando eu aceito sugestões, mas de não de qualquer pessoa intrometida. Só ouço a mamãe, e acabou - ou quase isso.

Mas afinal, como diz o poster do blog Homens da Casa:



Estou pensando em colocar esse poster bem no meio da parede vazia da cozinha, no meio da casa mesmo. Mostrei para a minha mãe para ver o que ela achava, e ela perguntou: “Mas pra que tanta agressividade?”. Por enquanto, estou repensando a ideia, mas a vontade de passar essa mensagem ainda continua.

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